Li um texto do Arnaldo Jabor hoje que é realmente a pura realidade. Hoje as mulheres parecem não ter mais amor próprio, tem baixa estima, a menos aquelas que ele citou como “as deusas do sexo”, que em sua maioria vão a academia, pra ficar com um corpo perfeito e chamar a atenção dos homens.
Tenho ainda uma visão muito romântica sobre as pessoas e inclusive sobre o amor... Outro dia tive uma conversa meio que “estressante” com uma das que considero das melhores amigas, acreditem ou não, ela é uma pessoa inteligente (pelo menos em termo de estudo e dedicação profissional), mas ela tem uma visão de “casar para separar”, então pra que vai casar? Se é pra separar, não precisa casar, basta se “juntar” com o companheiro como é a nova moda. Ainda não me casei e não sei se vou encontrar a pessoa certa na primeira vez, mas acredito que casamento é pra vida toda, como conheço casos que ainda hoje dão certo, talvez mais reais que nos filmes de comédia romântica, mas que dão certo, por 50, 60 anos. O amor até pode não ser o mesmo do começo, com a mesma ardência, fervor, da juventude, mas o carinho, a dedicação e o respeito um pelo outro continuam e isso que importa, mas também conheço casos (inclusive bem mais que o primeiro), em que o relacionamento não deu certo e acabou, e cada um foi pro seu lado, mas a questão não é essa. A questão é como hoje há uma banalização, como é que eu vou casar pensando em me separar? É o mesmo que ir a uma festa já pensando que vai ser ruim e vou voltar pra dormir na minha confortável cama, se vai a uma festa, vai pensando na diversão e não em dormir, pelo menos é o que se espera.
“Não há mais o grande "conquistador". Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeurs, babando por deusas impossíveis. Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos" normais" e "disponíveis"... Pois bem. Com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor. Mas ainda existem mulheres de verdade. Mulheres que sabem valorizar o que tem "dentro de casa". E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir uma música do Paulinho Moska ou de Ravel sem medo de parecer um "tio" ou "aquele cara metido a intelectual". Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas. Cartas (ou e- mails) românticos. Escutar no som do carro aquela fitinha velha dos Carpenters ou o Cd dos Carpenters (Kenny G já chega a ser meio breguinha... mas é bom !!), namorar escutando estas musiquinhas tranquilas. Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" papo deve ser do tipo "meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil”. (Arnaldo Jabor)
Eu como comunicóloga, estudante dos agendamentos e o que a mídia causa nas pessoas, posso afirmar que realmente são as pessoas  são influenciadas por modinhas, mas dou um conselho as mulheres, como mulher que sou e por ainda admirar as “raras” atitudes dos homens: Considero-me uma pessoa moderna, gosto de novidades, mas acredito que as mulheres são devem perder sua essência, sua feminidade. Devem dá importância aos relacionamentos, filhos, casa, trabalho, por que não? Nós mulheres temos a capacidade de cuidar de várias coisas ao mesmo tempo e convenhamos, muito bem! Temos a capacidade de competir com homens em empresas, inteligência e não deixar de ser mulher e somos capazes de conquistar homens de verdade, com nossas atitudes e romantismo, sem a necessidade de virarmos, ‘feiticeiras’ e/ou ‘tiazinhas’, apenas para satisfazer as mais diversas vontades do corpo, você (mulher) pode ser tudo isso e muito mais! Acredite em você!
Mulheres...
 - quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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